Monobloco + Velha Guarda do Funk

A batida do carnaval se encontra com o batidão dos bailes das galeras. Durante três quintas, o Circo Voador foi embalado pelas batidas do Monobloco e da Velha Guarda do Funk, em noites que sacudiram a cintura de quem gosta de dançar.

Composta por Júnior e Leonardo, Duda do Borel e MC Galo, e contando com a participação neurótica do Mr. Catra, a velha guarda do funk abria os trabalhos da noite com muito swing e clássicos dos bailes como os hits “Rap das Armas”, “Endereço dos Bailes”, “Rap da Rocinha” e “Rap do Borel”.
Depois do público ficar devidamente no ponto, é a hora da bateria do Monobloco subir ao palco e embalar a galera com sucessos dos Titãs (“Diversão”), Alceu Valença (“Morena Tropicana”), Tim Maia (“Que beleza! Imunização Racional”), Luiz Melodia (“Negro Gato”), e outros craques representados na voz de Pedro Luís, Fábio Alman e Sérgio Loroza. Acompanhando os ritmistas, o cavaquinho eletrificado do músico e compositor Rodrigo Maranhão. O Circo Voador vira um coral quando o Monobloco chama seu grito de guerra: - Vai, sai da frente, o Monobloco é chapa quente!

Quando a gente pensa que a coisa está no fim, a velha guarda do funk volta ao palco para uma dobradinha de balanço com o Monobloco que leva a moçada até o chão. E cada quinta reservou uma surpresa especial. Teve Catra com o Monobloco, aniversário do Leonardo, da dupla Júnior e Leonardo, coreografias do Sérgio Loroza, e a descontração sem fim do público, atropelado com gosto pela sonoridade sem fim dessa turma.

Lencinho Smith

Evento ocorrido nas quintas-feiras, 21 e 28 de julho de 2005.

Samba em 4 tempos

Sempre tem alguém pra ser do contra. E partindo desse princípio, um funcionário do Circo Voador apostou que não viriam nem 100 pessoas para um samba na Lapa na terça a noite. Perdeu a aposta. Na primeira noite do evento Samba em 4 Tempos, quase 1000 pessoas dançaram até perto das quatro da manhã ao som das bandas Casuarina, Anjos da Lua, Batuque na Cozinha e Galocantô.

A platéia, praticamente formada por gatinhas bonitas e charmosas, e rapazes galantes e dançantes, acompanhou a evolução do samba contada por estes grupos com a ajuda do DJ Dodô e do apresentador Tião Mocotó, que em futuras edições revezará o palco com Léo Almeida. Noel Rosa, Cartola, Jackson do Pandeiro, Baden Powell e outros bambas baixaram no Circo Voador através de suas músicas. Paulinho da Viola, Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho e tantos outros também tiveram seus sambas revisitados pela moçada.

O Samba em 4 Tempos pega o público, o coloca num bonde e faz um passeio com ele por Vila Isabel, Ramos, Madureira, Lapa, Estácio, Ilha do Governador e por onde mais o samba passou e fez história. Não adianta ficar do contra, é samba que eles querem e nada mais.

Lencinho Smith

Evento ocorrido na terça-feira, 05 de julho de 2005.

MOMBOJÓ, Canastra, Os Outros

Lembro daqueles jogos de pôquer nos filmes de faroeste, onde algum aventureiro fazia uma aposta louca, acabava ganhando e ainda levava a mocinha para cama. Na noite carioca, onde muitas vezes a falta de criatividade e ousadia dão a palavra final, o show que reuniu Os Outros, Canastra e Mombojó se mostrou uma aposta louca que deu um bom resultado, embora eu propriamente não tenha levado nenhuma mocinha para a cama. Mas com certeza, as três atrações levaram o público a gozar de um alto e bom som.

Os Outros, que antes se chamavam Cinema, foram os primeiros a entrar em cena, trazendo um rock autêntico que promete amadurecer com a estrada que o grupo começa a ter junto. Vale lembrar que seus integrantes são ou foram de bandas conhecidas dos palcos e porões cariocas como a Fazenda Modelo, Noção de Nada e Aneura. Destaque para a música na qual o vocalista Botika pede para os politicamente corretos levantarem o dedo. Pode-ser dizer que ninguém saiu falando mal d’Os Outros.

Por falar em aposta, a banda Canastra encontrou a lona mais cheia e devidamente aquecida para sua apresentação, cujo repertório privilegiou as músicas do álbum “Traz a pessoa amada em 3 dias”, lançado pelo selo independente Monstros Discos. Animados, embalados e bem ensaiados, os caras mostraram porque foram indicados como uma das bandas revelações de 2004, com sua mistura de rock, country, MPB e surf music. E como o country faz parte da receita da banda, uma pitada de Matanza se fez presente, com a presença de Jimmy, vocalista do grupo.
Instigando de vez a galera, o Mombojó já entrou no palco recebendo muitos aplausos. Não decepcionaram quem aplaudiu e nem quem deixou de aplaudir. Na verdade, os presentes foram conduzidos pela banda, por pouco mais de uma hora, em uma sonoridade cada vez mais caprichada conduzida pelos teclados e samplers de Chiquinho e a voz de Felipe S.. Adelaide – nada a ver com a anã-paraguaia- foi a música que abriu o show, que ainda contou com canções do próximo cd e a participação de China, ex-Sheik Tosado, que entrou para cantar “O céu, o sol, o mar”, aproveitou a saída de Felipe S. para molhar a garganta para apresentar duas músicas de seu cd, lançado pela Cardume, e foi até o final com a banda fazendo o Circo vir abaixo com “Deixe-se acreditar”.
E pode se deixar acreditar. Afinal, noites como estas fazem o reino da alegria para as muitas bandas que estão começando. Até a próxima.

Lencinho Smith

Evento ocorrido no sábado, 02 de julho de 2005.

Lonas Acústico

Em um clima barzinho e violão, o Circo Voador lotado assistiu ao lançamento do CD "Lonas Acústico", que reúne os destaques das apresentações neste formato pelas Lonas Culturais da cidade. Incluídos na coletânea, Guilherme Arantes, Flávio Venturini e Pedro Mariano estiveram animando a festa. No roteiro, grandes sucessos de suas carreiras em versões ao piano ou ao violão. O show teve ainda a participação de Vander Lee (bem bacana, viu?) e contou com a presença sempre ilustre de Milton Nascimento.

Evento ocorrido no sábado, 25 de junho de 2005.

Circo Eletrônico

Sexta foi o dia da galera do Trance invadir o Circo Voador. Em mais uma edição, o Circo Eletrônico reuniu os melhores DJs do estilo no Brasil para um encontro regado a muita água mineral. Comemorando 1 ano da Plurall, comunidade destinada a organizar e divulgar raves pelo Brasil afora, a festa só acabou de manhã e o destaque foi o set do coletivo de DJs Monotron, que tocou na hora em que o sol começava a aparecer. Frita neném!

Evento ocorrido na sexta-feira, 24 de junho de 2005.

Arraiá do Circo

Quando junho vai chegando ao fim, é hora de tirar o chapéu de palha do armário. É época das festas juninas e o Circo não poderia ficar de fora. Com shows do Sexteto Forró de Santa e Xaxados e Perdidos, o Arraiá do Circo teve ainda barraquinhas com comidas e jogos e a quadrilha, que reuniu todo o público pra gritar "olha a chuva" e fazer um enorme túnel por toda a lona.

Evento ocorrido no sábado, 18 de junho de 2005.

A maior festa anos 80 do país

Em sua quarta edição no Circo, a Ploc 80's fez todo mundo virar criança de novo. Caprichando nos hits de Balão Mágico, Trem da Alegria e afins, os DJs da festa fizeram muita gente que já está beirando os seus 30 anos relembrarem as manhãs em que assistiam TV antes de tomar banho, almoçar e ir pra escola. Destaque também para a entrada da banda Perdidos na Selva ao som da Marcha Imperial (o tema do Darth Vader). Vale relembrar que foi a quarta vez em que os convites para a festa se esgotaram. Querendo ir à próxima, não deixe para comprar seu ingresso na última hora.

Evento ocorrido na sexta-feira, 17 de junho de 2005.

Furacão 2000

A parede de caixas de som brancas não deixava dúvidas: era mesmo a Furacão 2000 no palco do Circo Voador. Em sua primeira passagem pela casa, a maior equipe de som do Brasil mostrou que dá pra fazer um baile animado longe da violência sempre associada ao movimento funk. Com shows de MC Sabrina, Menor do Chapa, MC Galo, Duda do Borel e MC Frank, a festa contou ainda com a tradicional cascata de fogos da Furacão e com a apresentação de Priscila Nocetti.

Evento ocorrido na sexta-feira, 10 de junho de 2005.

Cine Circo traz: www.ATACADÃO DOS FILMES.com.br

Misto de mostra de cinema, feira-livre, programa de auditório e festa, o Atacadão dos Filmes chegou à sua terceira edição no Circo. Reunindo o que de melhor vem sendo produzido na cena independente de curta-metragens, o evento contou ainda com a hilária dublagem ao vivo do filme “Os 7 Samurais”, pelo grupo de teatro Pedras. Os destaques da mostra foram o documentário “Riscos”, sobre um morador de rua que encontrou uma forma diferente de fazer arte pela cidade e o excelente “Nossos Parabéns ao Freitas”, neochanchada paulista sobre o maior comedor de cú do mundo e uma aparição sinistra do nosso Ministro da Cultura, Gilberto Gil.

Evento ocorrido na quinta-feira, 09 de junho de 2005.

Tributo a Bob Marley

É impossível separar o reggae de seu ícone maior, Bob Marley. Primeiro superstar do terceiro mundo, Bob, que morreu em 81, vítima de um câncer, estaria fazendo 60 anos se vivo. Para comemorar a data, o Circo convocou três dos grandes nomes do reggae nacional para uma festa inesquecível. Abrindo a festa, Ras Bernardo tocou canções próprias e dos tempos de Cidade Negra, como “Falar a Verdade” e “Mensagem”. Dando seqüência, Vell Rangel trouxe uma banda de primeira para apresentar as canções de seu novo disco (A Luta Continua) e grandes sucessos do rei do reggae, como “Redemption Song”. Para encerrar a festa, ninguém melhor que Nabby Clifford. Velho conhecido do Circo Voador, o já quase brasileiro Nabby fez um show só de clássicos “marleianos” e botou a pista do Circo pra dançar até altas horas da madrugada.

Evento ocorrido no sábado, 04 de junho de 2005.

Lula Queiroga

Ainda não tinha visto um artista surpreender tão positivamente a galera do Circo Voador. Ainda desconhecido do grande público, Lula Queiroga deixou todos que se aventuraram a ver o show de queixo caído com sua apresentação. Com uma banda afiadíssima, o excelente repertório de seus dois discos “Aboiando a Vaca Mecânica” e “Azul Invisível, Vermelho Cruel” e as participações mais que especiais de Lenine, Pedro Luis e Mu Chebabi, o pernambucano sacudiu a lona com um show pesado, dançante e mostrou que ainda tem muita gente interessante na MPB (música pensante brasileira) que não toca no rádio. Altamente recomendado.

Evento ocorrido no sábado, 30 de abril de 2005.

Catedral

A galera que não fuma, não bebe e não fala palavrão pôde curtir o Circo Voador numa tranqüila na sexta feira. Famosa pela origem gospel e pela semelhança com o Legião Urbana, a banda Catedral esteve na casa mostrando as músicas de seu mais novo trabalho, “A Resposta de 1 Desejo” e canções dos outros discos, acompanhadas o tempo todo pela platéia, só de iniciados. A abertura da noite ficou por conta do emocore do MT7.

Evento ocorrido na sexta-feira, 29 de abril de 2005.

Conexão Brasileira

A receita deu certo. Juntando no mesmo caldeirão grandes nomes do reggae e do forró, o evento Conexão Brasileira teve mais uma noite de casa cheia no Circo Voador. Abrindo a festa, o excelente Monte Zion mostrou como se faz reggae roots , com direito a longas improvisações e efeitos dub nas vozes. Na seqüência, o Canamaré apresentou um reggae mais pop, de forte influência do Cidade Negra de Toni Garrido. Entrando no terreno do forró, o Raiz do Sana mostrou a competência de sempre e transformou a lona numa imensa pista de dança, que ficou lotada até o fim do show do Trio Potiguá.

Evento ocorrido no sábado, 28 de maio de 2005.

A maior festa anos 80 do país

Certamente a festa mais divertida do Rio, a Ploc 80's teve sua terceira edição no Circo Voador (com ingressos esgotadíssimos) marcada por um dos maiores ícones da música brasileira dos anos 80. A cantora Gretchen, “a rainha do bumbum”, botou a lona abaixo com sucessos como “Freak Le Boom Boom”, “Conga Conga” e “Je Suis La Femme”, além de novas canções com uma roupagem mais “dance”. O evento contou ainda com o show da banda Perdidos na Selva.

Evento ocorrido na sexta-feira, 27 de maio de 2005.

Palco Pernambuco

Pernambuco pousou no Circo Voador. Trazendo Lenine e Cordel do Fogo Encantado, o evento “Palco Pernambuco” mostrou que o estado realmente está entre os maiores produtores de boa música do país. Abrindo a festa, o Cordel do Fogo Encantado fez mais um show perfeito. Liderado pelo performático Lirinha, o grupo apresentou um show de transição entre a turnê do aclamado disco “O Palhaço do Circo Sem Futuro” e a do próximo disco, já em fase de gravação, acompanhado o tempo inteiro ela platéia (só pra não perder o costume). Já Lenine, trouxe uma lista de convidados especiais para sua apresentação. Ao lado de Júnior Lima (ele mesmo, o irmão da Sandy), Otto e do próprio Lirinha, tocou uma versão estendida de “Alzira e a Torre”, “Jack Soul Brasileiro” com Fernanda Abreu e sucessos como “Paciência” e “Dois Olhos Negros”.

Evento ocorrido na quinta-feira, 26 de maio de 2005.

Festa do Viaduto de Madureira no Circo

Camisas sociais, sapatos lustradíssimos, passos bem marcados e lindas mulatas. Esse foi o Circo Voador na edição especial do baile do Viaduto de Madureira, com entrega do Prêmio Halley, homenagem aos freqüentadores e incentivadores do tradicional evento, o maior baile charme do Rio.

Evento ocorrido na quarta-feira, 25 de maio de 2005.

Festival Riocore

O sábado foi de matinê no Circo Voador. Reunindo a galerinha por volta dos seus 16 anos (aliás, cada ninfetinha chave de cadeia...), a festa juntou os grandes nomes da cena pop punk carioca em um clima de azaração e tranqüilidade. Catch Side, Emo., Ramirez, Scratcho, Asterisco Zero (que levaram até calcinhas personalizadas para o evento) e US4 seguiram à risca a cartilha do CPM22 e destilaram batidas rápidas e letras melosas, em uma noite regada a refrigerante e beijo na boca. Divertido.

Evento ocorrido no sábado, 21 de maio de 2005.

Racionais MCs

11 anos depois de sua primeira apresentação no Circo, os Racionais MCs voltam à casa afiadíssimos. Com bases pesadíssimas e o discurso politizado de sempre, Mano Brown, Ice Blue, Edy Rock e Kl Jay apresentaram o repertório do seu último disco (Nada Como Um Dia Após o Outro) sem esquecer de clássicos como “Diário de um Detento”, “Capítulo 4, versículo 3” e “Mano na Porta do Bar”. Na estrada desde o final da década de 80 o grupo, maior nome do hip hop nacional na atualidade, lança DVD no final do ano. A abertura ficou por conta do grupo A Resistência e do freestyle de Dom Negrone e Chacal.

Evento ocorrido na sexta-feira, 20 de maio de 2005

Baia

Um dos grandes nomes do cenário alternativo carioca dos anos 90, Maurício Baia fez um show impecável no sábado. Acompanhado por uma senhora banda de apoio, Baia esteve lançando seu 5º disco, cheio de influências de Bob Dylan, sem esquecer de antigos sucessos, sempre acompanhado por toda a platéia. A abertura ficou por conta da curitibana Black Maria, que apesar do nome, faz rock´n´roll dos bons.

Evento ocorrido no sábado, 14 de maio de 2005.

Ratos de Porão

Um dia que é tido por muitos como de azar foi de sorte para quem curte som pesado. Depois de quase dez anos desde a fatídica noite que fechou o Circo Voador, os Ratos de Porão voltaram ao palco da Lapa para um show inesquecível. Reunindo os sucessos de mais de vinte anos de carreira, os punks fizeram muita gente matar as saudades do antigo Circo Voador. A apresentação, recorde de atendimentos no posto médico (graças ao imenso número de stagedives mal-sucedidos e do pogo pouco recomendável para iniciantes), contou ainda com a participação da performática banda carioca Maldita, de forte influência de bandas como Nine Inch Nails, Ministry e Marilyn Manson, e do porra-louca Rogério Skylab, que teve a pergunta “qual é o seu nome?” respondida a plenos pulmões por toda a platéia do Circo.

Evento ocorrido na sexta-feira, 13 de maio de 2005.

Tom Zé

Conhecido como uma das figuras mais inventivas da música brasileira, Tom Zé esteve no Circo lançando “Estudando o Pagode – Segregamulher e Amor”. Abusando dos contrapontos, apitos e performances durante a apresentação, o cantor trouxe em seu novo trabalho uma opereta, que conta como a mulher é segregada na sociedade de forma muito bem-humorada. Destaque também para o banho de pipoca na platéia e o encerramento com a Orquestra Popular Céu na Terra.

Evento ocorrido no sábado, 07 de maio de 2005.

Arnaldo Antunes

Quem esteve no Circo Voador na sexta foi Arnaldo Antunes. Trazendo o show de seu novo disco “Saiba”, o cantor apresentou também sucessos de seus trabalhos anteriores, músicas dos Tribalistas e também dos Titãs. A Abertura ficou por conta da cantora Mary Fê e sua guitarra de pelúcia.

Evento ocorrido na sexta-feira, 06 de maio de 2005.

O Sopro dos 7 Ventos

Homenageando Tonho Gebara, que se vivo faria 33 anos no dia da apresentação, a série de shows “O Sopro dos 7 Ventos” chegou à sua sétima edição em uma festa inesquecível. Reunindo músicos como Baia e Shilon (Baia e os Rockboys), Bruno e Isabela (Natiruts), Tandi Gebara (Tafari Roots), Luis Carlinhos (Dread Lion), Rogê e diversos outros, a apresentação serviu também para a gravação de um DVD, dirigido por Gustavo Caldas.

Evento ocorrido na quinta-feira, 05 de maio de 2005.

Rock Me - Paralamas do Sucesso

O projeto Rock Me promoveu mais um emocionante reencontro dos Paralamas do Sucesso com o Circo Voador. Cria da casa, a banda deixou muita gente arrepiada ao mandar embaixo da lona mais famosa do Rio hits como “Vital e Sua Moto”, “Óculos”, “Uns Dias” e “Selvagem” , além de sucessos recentes como “O Calibre”, que abriu o show. A galera que chegou cedo, pôde ainda conferir os shows de Explano, Go! e Nervoso, Zona Zero, do ator/cantor Mário Frias e o rock fanfarrão do excelente Nelson e os Gonçalves.

Evento ocorrido na quinta-feira, 28 de abril de 2005.

Hip Hop Voador

Comemorando o aniversário da revista Pense Skate e o lançamento da coletânea “Sem Simpatia”, o Circo Voador abriu as portas para os “manos” e as “minas” do hip hop. Black Alien e Mr. Catra abriram o baile com performances matadoras, em uma noite que ainda contou com a participação de O Bando, Poetas de Ébano, DJ Saci, Negaativa, Manu Valdez, Buiu da Doze e a atração internacional MC Kappa, de Angola. No evento, rolaram batalhas de B-Boys e exposição de grafitti. Havia ainda uma pista de skate montada dentro do Circo, mas a chuva acabou desencorajando a galera, que não quis estragar os rolamentos no molhado.

Eento ocorrido no sábado, 23 de abril de 2005.

A maior festa anos 80 do país!

Em mais uma edição, a festa Ploc 80 voltou a lotar o Circo Voador. Em noite de ingressos esgotados, a galera que já está beirando os seus 30 ou simplesmente curte o clima oitentista pôde curtir pérolas como Ritchie, Sidney Magal e Gretchen, trilhas de desenhos como He-Man, filmes como Footloose e Flashdance (que contou com a performance “Trashdance”, da atriz Marcela Maria no palco) e o show da banda Perdidos na Noite, que mandou de Plebe Rude a Spectreman. O sucesso foi tanto, que agora a festa passa a acontecer todos os meses no Circo Voador.

Evento ocorrido na sexta-feira, 22 de abril de 2005.

Monobloco e Velha Guarda do Funk

O sucesso da Velha Guarda do Funk surpreendeu até mesmo os organizadores da festa. Com a pista lotada desde cedo, o DJ Grandmaster Rafael pôs todo mundo pra dançar ao som de Trinere, Afrika Bambaataa e Stevie B. Depois, Junior e Leonardo, MC Galo e William do Borel mostraram que a nova geração do funk deve muito à galera das antigas e que seus sucessos ainda estão na boca da galera, que acompanhou todas as músicas até mesmo quando os próprios autores não se lembravam das letras. Fechando a noite em grande estilo veio o Monobloco. Sucesso absoluto no carnaval (onde desfilou sem divulgar o horário para evitar a superlotação), o bloco/banda misturou marchinhas de carnaval, funks e MPB em uma batida única, segurando a pista cheia até altas horas da madrugada.

Evento ocorrido no sábado, 16 de abril de 2005

Forróçacana e Moraes Moreira

A sexta-feira foi de arrasta-pé no Circo Voador. Recebendo a especialíssima participação de Moraes Moreira, o Forróçacana esteve mais uma vez na lona da Lapa fazendo a poeira subir. Em uma noite de celebração da música brasileira, os forrozeiros fizeram a metade de sua apresentação sozinhos no palco. Depois, deixaram Moraes Moreira à vontade em um set de violão e voz onde sucessos como “Aquarela do Brasil”, “Preta Pretinha” e “Nas Ondas do Rádio” fizeram a lona toda cantar junto. No final, se juntarem ao ex-Novos Baianos em uma jam session arrasadora. O encontro foi parte de um namoro que já vem desde a gravação do recente DVD do Forróçacana, onde Moraes gravou participação.

Evento ocorrido sexta-feira, 15 de abril de 2005.

Cordel do Fogo Encantado no Trama Universitário

O Cordel do Fogo Encantado é um fenômeno. Mesmo sem tocar nas rádios ou TV, o grupo arrasta uma multidão para cada uma de suas apresentações. Quem esteve no Circo Voador na quinta feira pôde ver o porquê. A mistura de música, circo, teatro e poesia, a contagiante percussão, o violão preciso de Clayton Lima, a performance ensandecida do vocalista Lirinha e uma iluminação que funciona como outro integrante da banda, levou toda a platéia ao transe coletivo. Parte do projeto Trama Universitário, onde a gravadora paulista traz grandes nomes de seu cast para apresentações gratuitas em várias capitais brasileiras, o show teve como destaques “Pedrinha”, “O Palhaço do Circo Sem Futuro”, “Chover” e as poesias “Ai se Sesse” e “Dos Três Mal-Amados”.

O evento ocorreu quinta-feira, 14 de abril de 2005.

Woodstock no Circo

O clima “paz e amor” reinou no sábado. Com uma decoração totalmente Flower Power, o Circo Voador recebeu roqueiros, motoqueiros e bicho-grilos em geral para uma celebração do maior festival de rock de todos os tempos.
Abrindo a noite, o E.L.E.Pe apresentou canções de seu repertório próprio, nitidamente influenciado pela psicodelia de nomes como Doors e Pink Floyd. Bem bacana.
Com um set list baseado na obra de Jimi Hendrix, Dudu Gemmal, Rodrigo Soldado e A Pedra reviveram o espírito do maior guitarrista de todos os tempos, com direito à quebra-quebra e incêndio de guitarra em pleno palco.
A 70 Street foi a terceira atração da noite. Apesar de algumas canções que poderiam ter sido mais bem ensaiadas, o grupo conquistou a platéia com um set enérgico e o carisma do vocalista Lelo.
Quem ficou até o final, pôde acompanhar o melhor show da noite. Mesclando clássicos de Hendrix e Deep Purple com lados B de Allman Brothers e Focus, a Woodstock Band trouxe ainda ao palco a cantora Vivian, que deixou toda a platéia arrepiada com suas interpretações para as canções de Janis Joplin.
Não podemos deixar de mencionar a belíssima exposição de motocicletas Harley-Davidson, a barraca do Kama Sutra, onde os mais afoitos podiam passar alguns minutos de intimidade sem serem incomodados e as impagáveis esquetes da atriz Marcella Maria que, com sua personagem Ana Voadona, arrancou boas gargalhadas da platéia entre os shows.
É paz e amor, bicho!

Evento ocorrido no sábado, 09 de abril de 2005.

Pancadão

A festa Pancadão reuniu novos e velhos nomes do funk em uma noite de sangrar o ouvido. A parede de caixas de som da equipe Pitbull Cruel, que tomou conta de toda a boca de cena do Circo Voador, pegou muitos desavisados de surpresa, mas já avisava que a noite era pra quem gostava de volume. A abertura ficou a cargo do Apavoramento Sound System. Misturando em seu set funk, dub, ragga e vários outros estilos, o grupo ainda trouxe a alegria da noite: suas três dançarinas, que graças aos trajes minúsculos e coreografias quase ginecológicas, colocaram a galera pra dançar bem pertinho do palco. Na seqüência, veio Mr. Catra. Velho conhecido da casa, o cantor apresentou em seu repertório os já clássicos “Simpático”, “Adestrador” e “Capô de Fusca”. Meio deslocado na noite, veio o DJ Assault. Com um set calcado no eletro (estilo que virou febre em Nova Iorque nos últimos anos), o DJ mostrou um domínio impressionante das pick ups e, apesar de provocar uma certa estranheza no início, acabou colocando todo mundo pra dançar. O encerramento ficou por conta da equipe Pitbull Cruel e seu funk roots (existe isso?).

Evento ocorrido na sexta-feira, 08 de abril de 2005.

Raps de Verão

Moda desde a galera da Zona Sul até os manos da favela, o hip hop invadiu também o Circo Voador. Lançando a coletânea “Raps de Verão” (meio atrasado, né?), a Mixtape levou alguns dos artistas incluídos na bolacha pra uma noite de batidas pesadas e muita rima. Apesar dos bons shows de Coletivo Quinto Andar, B Negão, Paulo Napoli (impossível não comparar com Eminem) e os americanos do Moa Ambessa, destaco como ponto alto da noite a batalha de B-Boys (dançarinos de break) que literalmente deram o sangue na pista.

Evento ocorrido na quinta-feira, 07 de abril de 2005.

Orquestra Manguefônica: NAÇÃO ZUMBI + MUNDO LIVRE S/A

“Modernizar o passado é uma evolução do presente”. Seguindo à risca esse ensinamento, a Nação Zumbi e o Mundo Livre S/A estiveram juntos no Circo Voador prestando uma homenagem aos 10 anos do Manguebit, o movimento musical mais importante do rock nacional nos últimos tempos. Eram 13 cabeças dividindo o palco sob o nome de Orquestra Manguefônica: duas baterias, dois baixos, além da guitarra e do cavaquinho elétrico de Fred 04 e dos potentes tambores. As duas bandas relembraram as clássicas canções de “Da Lama ao Caos”, primeiro disco de Chico Science e Nação Zumbi, e “Samba Esquema Noise”, álbum de estréia do Mundo Livre S/A, com uma musicalidade toda nova, bem atual. Quem esperava um show fiel às gravações originais ficou perplexo; e quem cantou "Computadores fazem arte" na levada reggae, lá no meio da pista, ficou arrepiado. Completando o repertório, intervenções de “A Message To You”, do The Specials, além de “London Calling” e "Police on my back", do The Clash. No sábado, ainda teve espaço pra participação do espaçoso Black Alien fazer a cabeça da moçada. Foi realmente emocionante.

Abertura do show: Mombojó

Evento ocorrido na sexta e sábado, 01 e 02 de abril de 2005.

Prêmio Orilaxé 2005

O grupo cultural Afroreggae comemorou em grande estilo seus 12 anos. As diversas bandas do projeto estiveram apresentando samba, reggae, danças afro e rock no palco do Circo Voador, em uma festa cheia de convidados especiais como Falcão (d'O Rappa), Roberto Frejat, Arnaldo Antunes, Jorge Mautner, Gabriel O Pensador, Ras Bernardo, Vell Rangel, Preta Gil e vários outros.
Encerrando a festa, a bateria do Afroreggae transformou a pista do Circo numa grande Apoteose.

Evento ocorrido na quinta, 31 de março de 2005.

Rita Ribeiro em Tecnomacumba

O sábado foi o dia da peculiar mistura da religiosidade dos rituais africanos da Umbanda e Candomblé com as batidas aceleradas da música eletrônica. Rita Ribeiro esteve no palco do Circo Voador apresentando o espetáculo “Tecnomacumba”, onde reuniu músicas ligadas à temática dos cultos afro rearranjadas em uma roupagem moderna e dançante. Reunindo clássicos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dorival Caymmi e outros artistas ligados à cultura afro-brasileira, o show contou ainda com a participação da cantora Martnália e do Tambor de Crioula Três Marias.

Ploc 80's e Perdidos na Selva

Se você brincava de Pogobol, assistia à Turma do Balão Mágico e curtia as aventuras do Jaspion, seu lugar era o Circo Voador. A festa reuniu dois dos maiores representantes da década perdida: a festa Ploc 80's e show da banda Perdidos na Selva. A galera dançou até de manhã com muita Gretchen, Xuxa, A-Ha e The Smiths, e de quebra, ainda pôde curtir vídeos clássicos como “Karatê Kid”, “Guerra nas Estrelas” e “Alien – o oitavo passageiro”, além de relembrar joguinhos clássicos do Atari como Pitfall e River Raid.

Evento realizado em 25 de março de 2005

Rock Me – Los Hermanos

Nem a tempestade de quinta-feira conseguiu estragar a festa do Los Hermanos. Em noite de lotação esgotada (antecipada!), o Circo Voador recebeu os cariocas para uma apresentação antológica no projeto Rock Me. Acompanhados pela platéia do começo ao fim do show, os Hermanos passaram a limpo sucessos de seus três discos, como “A Flor”, “Quem Sabe”, “Todo Carnaval Tem Seu Fim”, “O Vencedor” e “Sentimental”, os cariocas ainda encontraram tempo para apresentar algumas canções inéditas do seu próximo disco, sucessor do aclamado “Ventura”. A abertura do show ficou por conta das bandas Canvas, GrandPrix, Super Trumpho, Abaixo de Zero e intervenções nos intervalos do Coletivo Quinto Andar.

O evento aconteceu na quinta-feira, 24 de março de 2005.

Projeto Trama Universitário - Otto

O projeto Trama Universitário trouxe para o palco do Circo Voador o cantor Otto. Apresentando as músicas de “Sem Gravidade”, seu último disco, o pernambucano e incluiu ainda diversos sucessos de “Condom Black” e “Samba pra Burro”, como “Ciranda de Maluco”, “Tv a Cabo” e “O Celular de Naná”. O show, que contou ainda com participação especial de MV Bill e abertura de DJ Marcelinho e Beat Choro, foi gratuito, bastando que os estudantes apresentassem algum comprovante de inscrição em qualquer instituição de ensino.

O evento aconteceu na quarta-feira, 23 de março de 2005.

CIDADE NEGRA

Quem esteve no palco do Circo Voador neste final de semana foi o Cidade Negra. Apesar do tempo chuvoso, os fãs da banda lotaram a lona e cantaram todos os seus sucessos. Apresentando as músicas de “Perto de Deus”, seu nono disco, o grupo não deixou de fora hits como “Falar a Verdade”, “A Sombra da Maldade”, “O Erê”, “Firmamento”, “O Girassol” e, atendendo aos pedidos da galera, o “Tema do Solteiro”, canção interpretada por Toni Garrido na trilha do filme “Como Ser Solteiro”.

O show contou com a abertura do Digitaldubs Soundsystem.

O show ocorreu sexta e sábado, 18 e 19 de março de 2005.

Karla Sabah e Eletrosamba / Febre e Brazilian Lounge

Esta noite foi reservada para a inusitada, porém interessante mistura de MPB e música eletrônica. Com os DJs das festas Febre e Brazilian Lounge, a cantora Karla Sabah e o Eletrosamba, a lona do Circo Voador virou uma grande pista de dança.

Seguindo a linha de artistas como Fernanda Porto e Bossacucanova, Karla Sabah, ex-vocalista do grupo Afrodite se Quiser, trouxe para a o palco do Circo um repertório repleto de sucessos dos anos 70 e 80 em versões dançantes. A mistura de MPB com música eletrônica foi aprovada pela platéia, que dançou do começo ao fim do show da cantora.

Surgida de uma festa homônima, o Eletrosamba mostrou que festa é realmente com eles. Reunindo em seu set list desde sambas antigos até o funk de Mr. Catra, o grupo agradou tanto que precisou voltar ao palco três vezes.

Este show aconteceu no sábado, 12 de março de 2005.

Conexão Brasileira : Cabruêra, Ponto de Equilíbrio e Raiz do Sana

A atmosfera hippie tomou conta do Circo Voador. Em uma noite de muito reggae, forró e música regional, a galera dançou até de manhã
com os shows de Cabruêra, Ponto de Equilíbrio e Raiz do Sana.

Formado em Campina Grande (PB), o Cabruêra trouxe seu mix de rock, coco, embolada e ciranda ao Circo. O grupo botou a galera pra sacudir ao som do
seu "forró esferográfico" (graças a uma curiosa execução de violão com caneta Bic) e mostrou por que foi tão elogiado no MADA, no Abril pro Rock e nas
diversas apresentações que fez pela Europa.

Os cariocas do Ponto de Equilíbrio foram a segunda atração da noite. Com a calorosa recepção da platéia, que cantou todas as músicas do começo ao fim do
show, a banda justificou as 50 mil cópias vendidas de seu último disco. Destaque para as músicas "Rastafará", "Árvore do Reggae" e "Lágrimas de Jah".

Eram 3h30 a manhã, o Circo ainda estava lotado quando o Raiz do Sana subiu ao palco. Formado no Vale do Sana, no interior carioca, e liderado pela carismática Tati Veras, eles colocaram a galera para riscar o salão e dançar juntinho até o sol quase raiar, com sucessos como "Pedro Mila" e "Sem Caô". Eles prometeram que no próximo show, só sairão do Circo quando o sol esquentar a lona!

O show ocorreu no dia 11 de março de 2005.