terça-feira, 14 de setembro de 2010

Circo é o palco para DVD ao vivo do Farofa Carioca

O grupo Farofa Carioca, comemorando 13 anos de carreira, gravou no dia 10 de setembro de 2010 um DVD ao vivo no Circo Voador. O show, que reuniu alguns dos maiores sucessos da história da banda, como "Moro no Brasil" e "São Gonça", contou ainda com as participações especiais de Elza Soares e dos três integrantes da formação original do grupo: Seu Jorge, Bertrand e Gabriel Moura.

O designer Roberto Chahim fotografou esse momento histórico e você pode conferir as belas imagens aqui: http://www.flickr.com/photos/14288305@N00/sets/72157624935991164/show/
O show e o DVD tiveram o apoio da Unimed-Rio e da Prefeitura do Rio.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Cortejo de Santo Agostinho faz milagre!

Santo Agostinho, padroeiro dos cervejeiros na Igreja Católica, foi celebrado com um cortejo no seu dia, 28 de agosto. E provou ser um santo milagroso, pois os carrinhos de cerveja que acompanharam o Andor e o Estandarte serviram centenas de copos de chopp pros devotos, sem derramar nem uma gota da loura gelada!
Marcelo D2 prestigiou o Cortejo, que saiu do Circo Voador, foi pela Av. Mém de Sá até o Boteco Belmonte, na esquina com a Rua da Lavradio. A bateria do Quizomba manteve o ritmo pra galera adorar o santo enquanto enchia o copo!





Outro milagre que presenciamos aqui no Circo Voador também merece registro e ser agradecido a tão bondoso Santo. Na tarde que antecedeu o Cortejo de sábado, Seu Moura,  o maior devoto cervejeiro e funcionário do Circo Voador, teve sua bicicleta roubada. Nossas câmeras de segurança flagraram o ato ilícito e outros dois funcionários saíram no encalço do ladrão. E na Central do Brasil o localizaram, ainda de posse da bicicleta! Chamaram a polícia e prenderam o larápio em flagrante. Vivas à Santo Agostinho, Padroeiro do Cervejeiros!!!


terça-feira, 27 de julho de 2010

FISHBONE DETONA!



Eu já tinha ouvido falar da banda. Poucas pessoas falando muito bem! Mas eram TÃO poucas pessoas falando TÃO bem, que dava pra desconfiar que se tratava daquele tipo de ouvinte que coleciona vinis dos trabalhos paralelos do Mike Patton,  curte Walter Franco e chega cedo em shows, ou seja, do tipo peculiar.

Daí que quando ofereceram a banda e fomos fazer uma pesquisa, descobrimos que muito menos gente no Rio conhecia o Fishbone do que imaginávamos. E olha que foi o grupo que influenciou definitivamente outros como os Red Hot Chilli Peppers e Beastie Boys.  Ja previámos um daqueles shows em que ia ter mais caceças no palco  do que na platéia, então achamos melhor declinar, mas morrendo de pena de não poder fazer.  Eis que fomos renegociando até que conseguimos chegar num acordo razoável frente as expectivas de público e marcamos o show. Ainda bem!

Como ja esperávamos, não teve milagre que comovesse mais do que cento e poucas pessoas a sair de casa naquele sábado, final de mês, pra prestigiar os californianos no Circo. Mas ao soar a primeira nota de “Unyielding”, fudeu o cú de Creuza! O Circo testemunhou uma fenômeno da natureza, uma espécie de tornado musical formando um redemoinho humano! O resto do público nao fez a menor falta!

Mesmo que você não conheça um compasso sequer de uma música deles, não tem como não ficar hipnotizado com os caras ao vivo.  O Fishbone é uma daquelas bandas que inebriam todos os sentidos ao mesmo tempo agora! Me lembrou o histórico show do George Clinton no Tim Festival, só que com uma pegada mais jamaicana.  Era o swing do crioulo doido! Os caras descobriram a pólvora e sabiam como usá-la! Éra uma pressão tao cabulosa que fez eco lá no aterro!

E o que é o front man Angelo, o popular Dr. Madd Vibez? O cara foi amamentado com red bull! Alternando-se entre rimas ao estilo Dolemite, solos de sax inflamados e o melhor uso das cordas vocais que vi ao vivo nos últimos anos, ele ainda pulava e incitava a platéia como se não houvesse amanhã. Fazia umas caretas que parecia o Anderson do Molejo com supusitórios de cocaína.  E ainda por cima é mega gente fina! Entre o final do show e o bis, ele pulou todo suado do palco, foi até o caixa, comprou uma bebida, foi até o bar, tomou a bebida e voltou pra dar o bis. Depois subiu com três putas - uma delas com uma tatuagem escrito “obsessão” na perpendicular ao rego - pro camarim e ainda fez uma festinha! Meu herói!

Depois de shows memoráveis do Social DistortionSuicidal Tendencies e Bad Brains, o Fishbone não só lavou como passou e secou a alma da galera! Amém!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pedro Luis e a Parede e Orquestra Voadora

Gosta de tambor? Se não esteve no Circo Voador no sábado, dia 22, perdeu. Pedro Luis & a Parede e Orquestra Voadora fizeram uma das dobradinhas mais barulhentas dos últimos tempos pela lona da Lapa.



Abrindo a noite, Pedro Luis e a Parede (que estão de passagem marcada para o Japão, onde farão diversas apresentações em junho) mostraram que estão cada vez mais afinados. Fosse em músicas antigas como o “Rap do Real”, ou mais recentes, como “Animal” (tema da nova novela das oito), a banda não dava refresco pra platéia e bombardeou os ouvidos mais delicados com uma massa sonora autoexplicativa para o nome “a Parede”.

http://www.myspace.com/pedroluiseaparede




Apesar da curta existência, a Orquestra Voadora já deixou de ser uma promessa faz tempo. Destaque do carnaval carioca, o grupo mostrou em mais uma apresentação que a festa pode durar o ano inteiro. Reunindo um improvável repertório, que vai do pop de Michael Jackson ao afrobeat de Fela Kuti passando pela porra-louquice do tema do Spectreman, o híbrido de bloco com brass band botou a casa abaixo mais uma vez, encerrando sua apresentação com a tradicional farra no meio da platéia.

http://www.myspace.com/orquestravoadora



Nos intervalos, a pista ficou sob o comando do multi-homem DJVJ Montano e sua festa Ziriguidum.

Leandro Ravaglia
gosta de tambores, batidas, grooves e principalmente das inúmeras beldades presentes no Circo sábado a noite. Escreve o http://cretinolover.blogspot.com/

Cat Power

Se existia no Rio um lugar bom pra levar uma companhia e curtir um romance na “chuviscosa” sexta passada, dia 21 de maio, era o Circo Voador. Era noite de Cat Power e quem conhece o trabalho da cantora sabe que não ia faltar desculpa pra abraçar por trás e falar saliências ao pé-do-ouvido.



Na performance, que começou com “Don’t Explain”, a musa desfilou a deliciosa mistura de indie rock com R&B e soul, criando um clima intimista e sexy dentro da lona da Lapa. A cada música, a platéia esquentava e os pedidos, os gritos de “toca guitarra” ou até mesmo de “gostosa” iam ficando mais frequentes.



Andando de um lado para outro durante toda a apresentação, Chan Marshall interagia com a platéia o tempo todo. Estendia as mãos, sorria e pedia luz para que pudesse ver a lona cheia cantando com ela.



Acompanhada da competente banda formada por Judah Bauer (guitarra) e Gregg Foreman (teclado) a cantora ainda achou tempo para a sua releitura cool de “Satisfaction”, e encerrou a apresentação distribuindo flores para a platéia, que custou a acreditar que o show já tinha acabado.

http://www.myspace.com/catpower



A abertura da noite ficou por conta de Clarah Overbuck e The Oneyedcats. A moça e seu grupo tocam um jazz sensual, que remete a grandes cantoras do estilo, mas sem deixar de lado uma certa brasilidade, mesmo cantando suas músicas em inglês. http://www.myspace.com/oneyedcats



O encerramento da noite ficou a cargo dos DJs da festa Pitada, que pegaram a galera que ainda estava jururu com o final da apresentação de Cat Power e botaram pra dançar até que as luzes do Circo se acendessem e os seguranças apontassem o caminho de casa. Ou de lugar melhor, dependendo da companhia. ;)

Leandro Ravaglia escreve o blog http://cretinolover.blogspot.com/, mas apesar das cretinices também sabe falar no pé de ouvido.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cat Power: Show De-leite

O poder da gata não precisa de noite quente nem de tanto barulho. Ele é de veludo, meio trôpego, sussurrado. E faz gritar, ter ideia de tempo passando rápido, faz querer se balançar no chão, como se estivesse no ar. Cat Power, mais uma vez, me deu a sensação de não precisar de muito para preencher um palco. De atitude discreta – e não menos forte –, sensual e rasgante, a moça me fez esquecer do tempo, da chuva que me pegou no caminho, do dia seguinte e de ontem. Cada música como nova, cada passo arrastado, tudo multiplicado por “muito gostoso”.
Pois foi muito gostoso estar ali, ouvir, dançar, cantar, vibrar com satisfaction e em cada nota iniciada pela moça que dava a impressão de levitar no palco.
Rápido e sem bis - fonte de alguns muxoxos ouvidos em volta -, o show não me deixou a desejar no fim: teve o tamanho necessário para ser uma delícia e enfeitar a noite de 21 de maio do Circo Voador, do mesmo jeito que enfeitou o palco do Tim Festival, na frente do qual eu fiquei pela primeira vez embevecida diante da moça que não queria sair do palco de jeito nenhum. (Mas isso já é outra história...)

Carolina Andrade escreve sobre gatas, gatos, bicho-grilos e outros coisas mais no http://palavraraalma.blogspot.com/

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Social Distortion histórico no Circo!

A galera do SOCIAL DISTORTION, apesar de não seguir a risca o setlist que a gente escaneou, fez um show clássico na lona, na sexta dia 16 de abril de 2010.

sábado, 10 de abril de 2010

Matisyahu

Uma noite da pesada!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Orquestra Imperial queima a largada!

O carnaval carioca só começa oficialmente na sexta, mas a Orquestra Imperial queimou a largada na quinta-feira, dia 11 de fevereiro, e abriu o carnaval carioca com o pé na porta. Diante de uma platéia lotada de foliões já fantasiados, ficava difícil acreditar que a festa ainda não tinha começado na Cidade Maravilhosa.
Formada por alguns dos nomes mais festejados da cena carioca (Kassin, Domenico, Rodrigo Amarante, Moreno Veloso, Nina Becker, Thalma de Freitas, Pedro Sá e o veterano Wilson das Neves, entre outros), a banda apresentou o repertório de seu disco de estréia, “Carnaval só no ano que vem” intercalado a marchinhas e sambas que fizeram do Circo um legítimo baile de gafieira.
O encerramento da noite ficou a cargo do DJ Marlboro, que botou todo mundo pra dançar com o seu funk-família.

Leandro Ravaglia escreveu esta resenha e dias depois foi visto de Aquaman na avenida Rio Branco cantando uma marchinha de Braguinha.

Falcão e os Loucomotivos

Rolou na quarta-feira, 10 de janeiro, o último dos shows da temporada 2010 de Falcão e os Loucomotivos no Circo Voador. Com a competência de sempre, a banda reuniu um repertório só de hits e botou pra tremer a lona da Lapa.
O convidado da noite foi Chorão do Charlie Brown Jr. Em sua primeira vez no palco da casa, o vocalista estava visivelmente feliz. Agradecendo o tempo todo, cantou “Zóio de Lula” e Planet Hemp com a banda. O repertório do show teve ainda sucessos de Tim Maia, Bob Marley, Gilberto Gil e “Easy”, dos Commodores, numa versão meio “embromation” de B Negão. A festa no palco ainda teve a participação do MC Sapão, que apresentou o seu funk em uma roupagem mais light, acompanhado de baixo, violão e bateria.
Outro destaque da noite foi a presença de Madonna. Acompanhada de Jesus Luz, a material girl curtiu o show das arquibancadas da casa, dançou e ficou envergonhada quando foi apresentada por Falcão e aplaudida pelo público presente.
Falcão e os Loucomotivos são: Falcão, BNegão, Bino Farias, João Fera, Liminha, DJ Negralha, Lira, Claudinho, Vinícius Falcão, Cleber e Alessandra Rodrigues.

Leandro Ravaglia
escreveu esta resenha e foi visto apenas dias depois vestid de dálmata no Cordão do Boitatá.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Circo esteve pra peixe!


Foto: Aline Barbosa

O Humaitá Pra Peixe chegou à sua 16ª edição de casa nova. Tradicional vitrine do que de mais interessante está rolando na cena independente e alternativa do Brasil, o projeto, capitaneado pelo produtor Bruno Levinson, aconteceu pela primeira vez no Circo Voador com atrações para todos os gostos.

Sexta-feira, 20 de janeiro (Tono, Rubinho Jacobina & Jonas Sá e Maria Gadú)
O novo horário dos shows no Circo Voador (agora a primeira atração começa pontualmente às 23h) pegou muita gente de surpresa. Quando o Tono subiu ao palco para apresentar as excelentes músicas de seu primeiro disco, “Tono Auge”, muita gente ainda estava chegando na Lapa. O grupo, que reúne integrantes do Binário, a performática Ana Cláudia Lomelino e Bem Gil, o filho do Gilberto, ainda achou espaço no setlist para um cover do Blondie, “Heart of Glass”, e uma simpática versão em português para El Arbi, do argelino Khaled, saindo muito aplaudidos da lona da lapa.
(www.myspace.com/tonoauge)

Jonas Sá & Rubinho Jacobina tem carreiras distintas, mas se apresentaram juntos no evento. Lançando seus primeiros discos (“Anormal” e “Rubinho e Força Bruta”, respectivamente), puderam mostrar todo o experimentalismo modernoso que a galerinha descolada do Baixo Gávea tanto gosta. Acompanhados por uma banda de luxo, os dois arrancaram gargalhadas da platéia com músicas como “Artista é o caralho” e “Simone”, e as bananeiras de Jonas e sua bela calça de lycra pelo palco do Circo.
(www.myspace.com/rubinhojacobina e www.myspace.com/jonassah)

Quando a lona começou a lotar de repente, logo se viu que era chegada a hora da principal apresentação da noite. Apesar do pouco tempo de sucesso, Maria Gadú entrou no palco com status de veterana. Acompanhada de uma banda afinadíssima, a paulistana usou e abusou da bela voz para levar ao delírio o público que lotou a casa, mesmo com a chuva torrencial que caiu no Rio na noite de sexta. “Shimbalaiê”, “Bela Flor”, “Altar Particular” (em versão voz e violão) e “Laranja” (que contou com participação especial do simpático ex-Gente Inocente Leandro Leo) dividiram o setlist com as belas versões de “Lanterna dos Afogados” e “Ne Me Quitte Pas”. Se a preferência sexual da maioria das meninas presentes deixou a marmanjada chupando o dedo, uma coisa, ninguém discute: o Circo tava bonito de se ver.
(www.myspace.com/mariagadu)

Sábado, 21 de janeiro (Chorofunk, Lia Sabugosa, Wado e Ana Cañas)
O segundo dia do Humaitá pra Peixe começou com um crossover carioquíssimo. Acompanhado do grupo de chorinho Tira Poeira, o DJ Sany Pitbull criou o projeto Chorofunk, que tira dos dois estilos um resultado ao mesmo tempo refinado e dançante. Virtuoso do uso do MPC (sampler que armazena várias batidas e efeitos diferentes), Pitbull funciona no palco não só como um DJ, mas como um instrumentista a mais. Vale procurar.

Lia Sabugosa levou para a sua apresentação no festival um repertório impecável. Da belíssima “Melhor Do Que Sou”, de Lula Queiroga, à autores da nova geração carioca como Jorge Aílton e Daniel Lopes, a cantora fez um show que passeava entre momentos delicados e emocionais, onde podia mostrar a bela voz e todo o potencial da excelente banda que a acompanhava.
(http://www.myspace.com/liasabugosa)

Wado subiu ao palco do circo pra defender sua salada de eletro, reggaeton e afoxé. Lançando “Atlântico Negro”, o músico mostrou muito bom gosto em seu setlist repleto de climas e camadas sonoras. Além de “Atlântico Negro”, o cantor já lançou também “Manifesto da Arte Periférica”(2000) e “Terceiro Mundo Festivo” (2008).
(www.myspace.com/wwwado)

Se Ana Cañas tinha alguma dúvida sobre a fidelidade de seu público, o show do Circo serviu pra que isso sumisse de vez de sua cabeça. Mesmo sendo a quarta atração da noite, seu fã-clube ainda a esperava e cantou junto durante toda a apresentação. O repertório juntou as canções de seu último trabalho, “Hein?”, e de seu disco de estréia, “Amor e Caos” (2007).
(www.myspace.com/anacanas)

Domingo, 22 de janeiro (Sobrado 112, Seu Chico + Vitor Araújo, Dughettu e Marcio Local)
Primeira atração da última noite do HPP, o Sobrado 112 é trilha perfeita para os passeios pelas ladeiras de Santa Teresa. Auto-definido como um grupo de “skapolca”, O Sobrado surgiu de reuniões regadas a violão e cerveja no mesmo número da rua Benjamin Constant, na Glória, onde alguns integrantes moraram. É essa atmosfera boêmia e debochada que eles apresentaram nas divertidas músicas de seus três discos, com destaque para “Duas de Cinco” e “Grajaú”.
(www.myspace.com/sobrado112)

Seu Chico e Vitor Araújo representaram Pernambuco no festival. Foi uma excelente oportunidade para poder ver de perto o virtuoso pianista Vitor Araújo (de apenas 20 anos) em um universo mais pop. O grupo, que tem como objetivo transportar a obra de Chico Buarque das reuniões e saraus de intelectuais para as pistas de dança e noitadas, já tem um público bem fiel no Rio e soube aproveitar a oportunidade para estreitar ainda mais esse vínculo nessa passagem pela cidade maravilhosa.
(www.myspace.com/seuchico)

O duo carioca Dughettu levou o seu rap de protesto ao festival. Apesar da temática séria, o grupo soube colocar no instrumental a dose pop necessária para conquistar o público presente. Destaque para os scratches precisos do DJ Nino, vencedor do prêmio Hutus (o Oscar do hip hop nacional) em 2005.
(www.myspace.com/dughettu)

Encerrando o festival, Marcio Local trouxe seu sambalanço direto de Realengo para o palco mais democrático do Rio. Durante a apresentação, era fácil identificar algumas das influências do músico (Jorge Ben, Simonal, Bezerra da silva...) nas canções de seu novo disco, “Samba Sem Nenhum Problema”, o que ajuda a explicar a comparação do trabalho do artista a Seu Jorge, também bebedor da mesma fonte.
(www.myspace.com/marciolocal)

Depois de três dias e onze shows, o Humaitá Pra Peixe se encerrou com o dever cumprido: apresentar ao carente público carioca um pouco de novidade. Experimentalismo, Tropicália, MPB, rap, pop,... teve de tudo um pouco na salada musical do evento que, mesmo já em sua 16ª edição, ainda mostra fôlego e relevância para várias outras edições. Que sejam sempre bem-vindas. O Rio agradece.

por Leandro Ravaglia, que mergulhou nos três dias de festival tal qual um Aquaman das noites alternativas da cidade!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Orquestra Voadora e Quinteto São do Mato no Circo Voador

Começou em grande estilo a temporada de shows da Orquestra Voadora no Circo Voador. A série de apresentações vem coroar os dois anos de sucesso da Orquestra, mezzo brass band, mezzo bloco de carnaval, que se tornou um fenômeno de popularidade no Rio.

Mesmo sob forte chuva, o primeiro dos três “vôos” que o grupo fará na lona da Lapa botou todo mundo pra dançar. O show começou com a divertidíssima versão do grupo para o tema do seriado japonês Spectreman. Na sequência, Tim Maia, Mutantes, Jimi Hendrix, Fela Kuti, Dick Dale e muitos mais serviram de aperitivo para que a platéia pudesse ter uma idéia do que eles estão aprontando pro carnaval que se aproxima. O grupo volta ao Circo Voador nos dias 21 de janeiro e 4 de fevereiro, e se depender da amostra que deram na última quinta, você pode ir sem medo que a diversão está garantida.

A abertura da noite ficou a cargo do Quinteto São do Mato. Formado em Minas Gerais, o grupo (que une em seu trabalho a regionalidade da música da Zona da Mata mineira com pitadas de afrobeat, música cigana e música do leste europeu) saiu aclamado da lona do Circo em sua primeira passagem por aqui. (www.myspace.com/quintetosdm)


Na quinta-feira, dia 21 deste mês, A Orquestra Voadora volta ao Circo Voador, e recebe Abayomy Afrobeat Orquestra e o dj Brasa.

por Leandro Ravaglia, que é jornalista, escritor, produtor de eventos e não vê a hora do carnaval chegar, sabe-se lá com que intenções.