Encontro de Conhecimentos Livres no Quilombo do Campinho une tradição e tecnologia
As pessoas que moram em cidades grandes muitas vezes passam pelas rodovias e não imaginam o quanto essas comunidades que as beiram, guardam histórias de vida e tradições fascinantes e ricas. O Circo Voador Digital realizou, entre os dias 18 e 21 de dezembro de 2008, seu segundo Encontro de Conhecimentos Livres no Quilombo do Cambinho, Ponto de Cultura localizado em Paraty. O Encontro de Conhecimentos Livres tem a proposta de levar pessoas ligadas a Pontos de Cultura, movimentos sociais e artísticos para um Ponto afastado dos centro urbanos afim de promover uma troca de conhecimentos entre produtores de cultura de diferentes realidades com assuntos que mesclem cultura: digital, campesina, sabedorias griôs, artísticas etc. O primeiro Encontro aconteceu em agosto, no Ponto de Cultura do MST- CEFORMA, no Espírito Santo, com mais de sessenta pessoas que participaram de debates sobre a luta do MST, o assentamento e sua forma de organização, agroecologia, software livre, com visitas à escola, plantações, telecentros, junto com oficinas de áudio, vídeo, gráfico, artezanato, metareciclagem, feira de trocas, gravação de músicos locais, rádio livre, místicas, entre outros.
Neste segundo encontro no Quilombo do Campinho, a história não foi diferente. Tudo começou com uma grande mística de recepção, com a participação dos quilombolas, índios de Paraty Mirim, e convidados de Pontos de Cultura e de comunidades tradicionais próximas, na qual foi apresentado o projeto do Quilombo, o dia-a-dia local e as propostas para o Encontro. Logo em seguida o grupo se dirigiu a escola do Quilombo que serviu de alojamento dos participantes e abrigou algumas oficinas. O Encontro seguiu num clima contagiante de troca de conhecimentos não apenas pelas oficinas, mas no famosso P2P (pessoa para pessoa). Ao longo dos quatro dias foram realizadas oficinas de permacultura, agroecologia, viveiros, hortas e plantas medicinais, agricultura indígena, manejo de bambu, teatro do Oprimido, artesanato com barro, yoga,edição de vídeo, edição de áudio, gráfico, internet básica com software livre, debates sobre " O que as populações tradicionais e não tradicionais podem fazer juntas pela conservação da natureza?", com a participação de índios e quilombolas, e sobre "Os rumos da cultura digital", onde propostas dos pontos foram levantadas e discutidas e se assumiu um compromisso de dar continuidade ao que foi iniciado no encontro, levantando-se até a possibilidade de um mutiplicador retornar ao Campinho no início de 2009. As noites do encontro foram embaladas por grupos de jongo, representado pelas crianças, capoeira, reggae, e samba. No restaurante do Quilombo, o grupo degustou ótimas refeições, que contava com cardápio especial para os vegetarianos. Foi feito junto a comunidade, um trabalho de registro da memória dos moradores de mais idade e experiência, assim como a filmagem do roteiro do turismo étnico que o Quilombo promove.
Confira as fotos dos Encontro de Conhecimentos Livres e outras realizações do Circo Voador Digital no endereço eletrônico: www.flickr.com/circodigital
domingo, 21 de dezembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
O Teatro Mágico e Surpreendente
O Teatro Mágico e Surpreendente
As letras denunciam o comportamento pouco crítico e passivo de muitos jovens hoje em dia, que sofrem influência da mídia sem questioná-la. A ministra Marina Silva fez um discurso do qual gostei também, antes do show começar. Acho importante as pessoas relembrarem a importância da conquista da democracia e da preservação ambiental com o uso das reservas naturais e energéticas de modo ético e não explorador, irracional. E o Teatro Mágico te leva a pensar em tudo isso. E o melhor, de uma forma muito divertida!
por Nathasha Rocha
21 de Novembro de 2008
O show foi bastante diferente de todos os outros que já havia assistido. Foi a primeira vez que vi um show d'O Teatro Mágico e lá houve uma salada, de mistura bem variada: circo com malabarismo de panos e fogo, isso sem falar nas duas meninas que ficavam de cabeça para baixo como se fossem de borracha. O teatro surge forte, os integrantes da trupe tem postura teatral, interpretam personagens e gesticulam bastante. As músicas da banda tem sonoridade única com ritmos de forró, axé, samba, rock, rap, hiphop... com uso de guitarra, tambor, violino... a lista de instrumentos e estilos no palco é variada e extensa.
O show foi bastante diferente de todos os outros que já havia assistido. Foi a primeira vez que vi um show d'O Teatro Mágico e lá houve uma salada, de mistura bem variada: circo com malabarismo de panos e fogo, isso sem falar nas duas meninas que ficavam de cabeça para baixo como se fossem de borracha. O teatro surge forte, os integrantes da trupe tem postura teatral, interpretam personagens e gesticulam bastante. As músicas da banda tem sonoridade única com ritmos de forró, axé, samba, rock, rap, hiphop... com uso de guitarra, tambor, violino... a lista de instrumentos e estilos no palco é variada e extensa.
As letras denunciam o comportamento pouco crítico e passivo de muitos jovens hoje em dia, que sofrem influência da mídia sem questioná-la. A ministra Marina Silva fez um discurso do qual gostei também, antes do show começar. Acho importante as pessoas relembrarem a importância da conquista da democracia e da preservação ambiental com o uso das reservas naturais e energéticas de modo ético e não explorador, irracional. E o Teatro Mágico te leva a pensar em tudo isso. E o melhor, de uma forma muito divertida!
por Nathasha Rocha
domingo, 16 de novembro de 2008
O melhor show brasileiro do NFG
O melhor show brasileiro do NFG foi no Circo Voador
DOMINGO, dia 16 de Novembro 2008
Foi um Circo Voador atípico. Começando com o sol ainda de prontidão e com um número enorme de bandas. Entre as 8 ou 9 bandas de abertura destaque para o ska do Madame Machado. A banda esbanja qualidade sonora e presença de palco sem igual. Quem não viu a caveira dançante perdeu bons momentos. O Let's Go e o Catch Side (há rumores sobre a contratação destes pela Deckdisc) animaram parte do público presente.
Vamos as principais. Strike sobe ao palco. A intensidade de sempre, com o vocal Marcelo instigando o público a galera do gargarejo agitou sem parar. Acabado o show, rola aquela demora costumeira para a apresentação principal. O New Found Glory entra no palco para o que após alguns minutos seria definido pelos próprios como: o melhor show da turnê!
Show extenso, sem deixar a peteca cair em nenhum momento, os americanos dissemiran seus hits mesclados com covers como Kiss Me (Sixpence None The Richer) e Iris (Goo Goo Dolls). Algumas palavras em português vindas do vocal Jordan Pundik. Todo o grupo volta para o biz vestindo camisas da seleção brasileira em agradecimento a insanidade do público que cantava junto e mantinha uma roda de dar inveja a qualquer show de metal. Tudo correndo muito tranquilo, não? Na última música acontece o ponto alto do evento. Um invasão do palco em massa. Não havia segurança que desse jeito. Acabou a divisão entre público e banda.
Dêem uma olhada nas fotos e entendam porque o show no Circo Voador foi o mais insano da turnê brasileira do NGF.
texto e fotos por: Mauro Pimentel
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Justice
Rio de Janeiro, sexta-feira 26 - Circo Voador.
O show do duo francês Justice, atração principal da noite, só foi começar efetivamente na primeira hora do dia 27. Mas vamos começar pelas bordas.
A noite de música - que não demorou muito para se tornar madrugada - começou com o Mixhell. Nome desconhecido para muitos, mas que conta com um dos mais famosos músicos brasileiros: Iggor Cavalera. Iggor, por sua vez, conta com a sua esposa e excelente DJ/produtora Laima Leyton e, juntos, fazem uma mistura da dançante música eletrônica com o som quente e pesado da bateria. Mixhell… um show para se guardar na memória e conferir de perto sempre que possível. A apresentação surpreendeu a maior parte do público, inclusive a esse moribundo que lhes escreve nesse exato momento.
Proporcionalmente à troca de Cavalera entre bateria e sintetizadores, a sonoridade do DJ set de abertura esquentava e esfriava. Enquanto a bateria esteve ativa, o Mixhell mostrou à seu [novo] público um electro-metal pouco comum mas demasiadamente conveniente. Já quando os laços matrimoniais uniam o sorridente casal na mesa de som, o resultado era extremamente variado. Até o funk carioca e o hype MGMT chegou ao duo, que incluiu Kids em seu set.
A tenda - que é como a de um circo de verdade - começou a encher depois da meia-noite, conforme os equipamentos do Justice apareciam no palco. O público, que até então estava muito disperso, deu início a um tumulto enquanto as vinte e quatro caixas de som iam sendo armazenadas ao lado da incandescente cruz justiceira, símbolo que virou a logomarca do álbum Cross, único do grupo.
Gaspard Augé e Xavier de Rosnay (vulgos Justice) só deram o ar de sua graça quando a madrugada já havia começado, repetindo o que disse no início desse texto. Quem estava com a cara no palco (expressão que aqui também vale no sentido literal, já que o Circo Voador não tem o corredor de divisão entre o palco e a pista) mal pôde reparar a chegada dos rapazes por trás de suas altas parafernálias, e logo tratou de arrumar um espaço um pouco mais atrás, onde se tinha uma melhor visão do palco.
Era previsível que Genesis abriria o setlist, mas a sensação que se tem quando isso de fato acontece não é nada óbvia. Euforia, insanidade e muito, mas muito prazer. Entretanto, um dos momentos de pico do show só viria mais tarde, sucedendo Phantom, quando pode-se ouvir a primeira ordem que mandava, expressamente, que todos fizessem A dança. Em uma versão prolongada, remixada e não-inédita pra quem já consultava o YouTube ou sites de Torrent para amenizar a ansiedade pré-show, D.A.N.C.E. deu início a uma sequência fenomenal que se manteria até os últimos minutos do pré-bis, passando por DVNO, Stress, Waters of Nazareth, remixes de remexer o esqueleto (como os de The Fallen e Skitzo Dancer, originalmente do Franz Ferdinand e Scenario Rock) e fazendo as pessoas menos animadas e de mais idade do mezanino deixarem o espírito da electromusic dominar seus corpos.
The Party (ou TTHHEE PPAARRTTYY) não ficou de fora, obviamente, e ganhou mais glitter em sua sonoridade do que na sua versão de estúdio, aquela que foi lançada em 2007, no †. (Falando em glitter, alguém reparou no quão IN está o Glam? Não acharia estranho se o Ziggy Stardust brotasse no meio da platéia…) We Are Your Friends marcou o segundo ápice de todo o show, que teria atingido um estado de pico ainda mais alto se não fosse pelo desgaste do povo, que deu [quase] tudo de si nas músicas anteriores. A cruz, no centro do palco, apagava e acendia conforme o som mandava. O coro do público dedicado - e esgoelado - ficou ainda mais assustador quando nada mais do que o silêncio saia do palco do Justice, num período de forte integração entre os anônimos da pista e os ídolos franceses do palco. Esse, inclusive, foi o único momento da madrugada em que integração foi sinônimo de cantoria. Na maior parte do duradouro e proveitoso setlist francês, a comunicação banda-público foi feita exclusivamente com o uso de gestos (os da cruz, por exemplo) pelo mais solto e bigodudo Gaspard. Quem esperava pouco feedback da parte de Xavier, se surpreendeu - e muito. O show terminou com o mais novo dando sua cabeça para as pessoas mais adiantadas fizessem praticamente o que quisessem com ela - felizmente, elas se limitaram ao toque. Ainda mais cedo, o rapaz se deixou abraçar enquanto passava-se por uma estátua, e divertiu-se ajudando o segurança local a empurrar o público invasor para seu devido lugar.
No bis, que foi pedido com pouca animação, veio uma versão mais calma de We Are Your Friends, que dessa vez foi tocada apenas com o auxílio de um teclado - logo, sem aquele sample super legal de Klaxons. E, fechando com chave de ouro a passagem do duo pela cidade maravilhosa, vieram dois remixes imperdíveis: O primeiro, da menos conhecida NY Excuse (Soulwax), se rendeu ao low-fi com o plus de uma percussão dominante. Em seguida, o que veio foi Master Of Puppets, do Metallica, remixada com um conhecido “Let’s get this party started right”, que agradou os metaleiros e criou até uma daquelas rodas de socos e empurra-empurra, marca oficial de shows de heavy metal.
A banda havia ido embora sob uma grotesca ovação, e uma parte daqueles que pagaram merecidos 80 reais para conferir um pedacinho da França de perto já havia ido embora quando o The Twelves, que foi promovida de banda de abertura à banda de despedida, entrou no palco. Pouca luz, equipamento mais do que básico: Isso talvez importasse, se os rapazes de Niterói não fossem tão bons no que fazem. Logo nos primeiros minutos de sua apresentação, o Twelves conquistou um bom público, que acabou por adiar a volta para casa para conferir o que o terceiro duo da rodada tinha para oferecer à madrugada carioca de electro.
Logo no início do set saiu um remix de Reckoner, do Radiohead, das caixas de som do Circo. Não era nem o início. Quem achou que o Justice traiu o movimento [Daft] Punk por excluir o remix de Human After All de seu setlist, sentiu-se mais do que satisfeito ao ouvir Voyager, Around The World, Revolution 909 e Digital Love enquanto o 12s fechava a madrugada. A voz relaxada do Black Kid Owen Holmes não ficou de fora, e a batida remixada do hit I’m Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You fez a galera exausta continuar de pé. Enquanto eu fazia uma visita ao mezanino, avistei um bocado de gente agradecendo e elogiando aos montes os talentosos niteroienses. Digno.
Autor: Alex Correa
Fonte: http://movethatjukebox.com/2008/09/28/mixhell-justice-the_twelves-rio/
O show do duo francês Justice, atração principal da noite, só foi começar efetivamente na primeira hora do dia 27. Mas vamos começar pelas bordas.
A noite de música - que não demorou muito para se tornar madrugada - começou com o Mixhell. Nome desconhecido para muitos, mas que conta com um dos mais famosos músicos brasileiros: Iggor Cavalera. Iggor, por sua vez, conta com a sua esposa e excelente DJ/produtora Laima Leyton e, juntos, fazem uma mistura da dançante música eletrônica com o som quente e pesado da bateria. Mixhell… um show para se guardar na memória e conferir de perto sempre que possível. A apresentação surpreendeu a maior parte do público, inclusive a esse moribundo que lhes escreve nesse exato momento.
Proporcionalmente à troca de Cavalera entre bateria e sintetizadores, a sonoridade do DJ set de abertura esquentava e esfriava. Enquanto a bateria esteve ativa, o Mixhell mostrou à seu [novo] público um electro-metal pouco comum mas demasiadamente conveniente. Já quando os laços matrimoniais uniam o sorridente casal na mesa de som, o resultado era extremamente variado. Até o funk carioca e o hype MGMT chegou ao duo, que incluiu Kids em seu set.
A tenda - que é como a de um circo de verdade - começou a encher depois da meia-noite, conforme os equipamentos do Justice apareciam no palco. O público, que até então estava muito disperso, deu início a um tumulto enquanto as vinte e quatro caixas de som iam sendo armazenadas ao lado da incandescente cruz justiceira, símbolo que virou a logomarca do álbum Cross, único do grupo.
Gaspard Augé e Xavier de Rosnay (vulgos Justice) só deram o ar de sua graça quando a madrugada já havia começado, repetindo o que disse no início desse texto. Quem estava com a cara no palco (expressão que aqui também vale no sentido literal, já que o Circo Voador não tem o corredor de divisão entre o palco e a pista) mal pôde reparar a chegada dos rapazes por trás de suas altas parafernálias, e logo tratou de arrumar um espaço um pouco mais atrás, onde se tinha uma melhor visão do palco.
Era previsível que Genesis abriria o setlist, mas a sensação que se tem quando isso de fato acontece não é nada óbvia. Euforia, insanidade e muito, mas muito prazer. Entretanto, um dos momentos de pico do show só viria mais tarde, sucedendo Phantom, quando pode-se ouvir a primeira ordem que mandava, expressamente, que todos fizessem A dança. Em uma versão prolongada, remixada e não-inédita pra quem já consultava o YouTube ou sites de Torrent para amenizar a ansiedade pré-show, D.A.N.C.E. deu início a uma sequência fenomenal que se manteria até os últimos minutos do pré-bis, passando por DVNO, Stress, Waters of Nazareth, remixes de remexer o esqueleto (como os de The Fallen e Skitzo Dancer, originalmente do Franz Ferdinand e Scenario Rock) e fazendo as pessoas menos animadas e de mais idade do mezanino deixarem o espírito da electromusic dominar seus corpos.
The Party (ou TTHHEE PPAARRTTYY) não ficou de fora, obviamente, e ganhou mais glitter em sua sonoridade do que na sua versão de estúdio, aquela que foi lançada em 2007, no †. (Falando em glitter, alguém reparou no quão IN está o Glam? Não acharia estranho se o Ziggy Stardust brotasse no meio da platéia…) We Are Your Friends marcou o segundo ápice de todo o show, que teria atingido um estado de pico ainda mais alto se não fosse pelo desgaste do povo, que deu [quase] tudo de si nas músicas anteriores. A cruz, no centro do palco, apagava e acendia conforme o som mandava. O coro do público dedicado - e esgoelado - ficou ainda mais assustador quando nada mais do que o silêncio saia do palco do Justice, num período de forte integração entre os anônimos da pista e os ídolos franceses do palco. Esse, inclusive, foi o único momento da madrugada em que integração foi sinônimo de cantoria. Na maior parte do duradouro e proveitoso setlist francês, a comunicação banda-público foi feita exclusivamente com o uso de gestos (os da cruz, por exemplo) pelo mais solto e bigodudo Gaspard. Quem esperava pouco feedback da parte de Xavier, se surpreendeu - e muito. O show terminou com o mais novo dando sua cabeça para as pessoas mais adiantadas fizessem praticamente o que quisessem com ela - felizmente, elas se limitaram ao toque. Ainda mais cedo, o rapaz se deixou abraçar enquanto passava-se por uma estátua, e divertiu-se ajudando o segurança local a empurrar o público invasor para seu devido lugar.
No bis, que foi pedido com pouca animação, veio uma versão mais calma de We Are Your Friends, que dessa vez foi tocada apenas com o auxílio de um teclado - logo, sem aquele sample super legal de Klaxons. E, fechando com chave de ouro a passagem do duo pela cidade maravilhosa, vieram dois remixes imperdíveis: O primeiro, da menos conhecida NY Excuse (Soulwax), se rendeu ao low-fi com o plus de uma percussão dominante. Em seguida, o que veio foi Master Of Puppets, do Metallica, remixada com um conhecido “Let’s get this party started right”, que agradou os metaleiros e criou até uma daquelas rodas de socos e empurra-empurra, marca oficial de shows de heavy metal.
A banda havia ido embora sob uma grotesca ovação, e uma parte daqueles que pagaram merecidos 80 reais para conferir um pedacinho da França de perto já havia ido embora quando o The Twelves, que foi promovida de banda de abertura à banda de despedida, entrou no palco. Pouca luz, equipamento mais do que básico: Isso talvez importasse, se os rapazes de Niterói não fossem tão bons no que fazem. Logo nos primeiros minutos de sua apresentação, o Twelves conquistou um bom público, que acabou por adiar a volta para casa para conferir o que o terceiro duo da rodada tinha para oferecer à madrugada carioca de electro.
Logo no início do set saiu um remix de Reckoner, do Radiohead, das caixas de som do Circo. Não era nem o início. Quem achou que o Justice traiu o movimento [Daft] Punk por excluir o remix de Human After All de seu setlist, sentiu-se mais do que satisfeito ao ouvir Voyager, Around The World, Revolution 909 e Digital Love enquanto o 12s fechava a madrugada. A voz relaxada do Black Kid Owen Holmes não ficou de fora, e a batida remixada do hit I’m Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You fez a galera exausta continuar de pé. Enquanto eu fazia uma visita ao mezanino, avistei um bocado de gente agradecendo e elogiando aos montes os talentosos niteroienses. Digno.
Autor: Alex Correa
Fonte: http://movethatjukebox.com/2008/09/28/mixhell-justice-the_twelves-rio/
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sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Marisa, Teresa e Diogo na noite linda da Portela
Foi uma noite linda - como bem definiu Marisa Monte após cantar Volta meu Amor (Manacéa e Áurea Maria) com a Velha Guarda da Portela no palco do Circo Voador, na Lapa, um dos redutos cariocas de culto ao samba. Idealizado para promover a estréia nos cinemas do documentário O Mistério do Samba, que desvenda a a poesia dos bambas da tradicional escola de samba, o show que junta Marisa, Teresa Cristina e Diogo Nogueira ao grupo chegou ao Rio de Janeiro após encantar São Paulo. Aos primeiros minutos deste sábado, 30 de agosto de 2008, cenas do filme começaram a ser exibidas no telão posicionado atrás do picadeiro do Circo Voador ao som de Nascer e Florescer (Manacéa). Na seqüência, já no palco, a Velha Guarda da Portela abriu o show com Vivo Isolado do Mundo (Alcides Dias Lopes) e o que se viu e ouviu, dali em diante, foi uma apoteose do samba mais nobre, cantado a plenos pulmões pelo público jovem que hiperlotou o Circo e que chegou a emocionar Teresa Cristina pela devoção ao repertório de compositores que criaram suas obras no anonimato.
Debilitado, ainda se recuperando de problemas de saúde, Monarco se apresentou sentado e deixou o comando da primeira parte do show na voz de seu filho, Mauro Diniz. Foi quando uma reciclada Velha Guarda sacudiu o Circo com os sambas Tudo Menos Amor (Monarco e Walter Rosa) e Nega Danada (Que Mulher) (Chatim) - este emendado com Ouço uma Voz (Candeia e Nelson Amorim). O público estava ali para reverenciar compositores e ritmistas como David do Pandeiro, Casemiro da Cuíca, Marquinhos do Pandeiro, Edir da Portela e Serginho Procópio, que recentemente assumiu o posto de cavaquinista no grupo. Sem falar em Casquinha, que - também sentado, ao lado de Monarco - cantou trechos de Recado, a parceria que fez com Paulinho da Viola nos anos 60, e de A Chuva Cai, o samba que compôs com Argemiro Patrocínio (1923 - 2003) e que ficou conhecido no Brasil pela voz (sempre) antenada de Beth Carvalho.
Havia uma magia na noite que disfarçou o tom menos empolgante de números como Você me Abandonou (Alberto Lonato) e Sentimentos (Mijinha). Assim como a ligeira desafinação de Diogo Nogueira em seus cinco números individuais. O portelense Diogo estava à vontade, em casa, e eletrizou o Circo Voador ao reviver sambas irresistíveis como Corri pra Ver (Chico Santana, Monarco e Casquinha), Lenço (Francisco Santana e Monarco), Coração em Desalinho (Monarco e Ratinho), Vai Vadiar (Monarco e Alcino Corrêa). Raras vezes, o jovem cantor mostrou tanta segurança ao incursionar por repertório alheio. Na presença de um dos autores.
A propósito, Monarco é o compositor de boa parte dos sambas apresentados naquela noite feliz. E, também por isso, foi saudado por uma emocionada Teresa Cristina logo após a apresentação de Quantas Lágrimas (Manacéa) e teve seu nome repetido em coro pela juventude que se esprimia na platéia do Circo. Embora nem sempre primasse pela técnica exemplar, a cantora manteve o pique do show ao cantar sambas como Minha Vontade (Chatim), Gorjear da Passarada (Argemiro e Casquinha), Sabiá Cantador (Alvarenga) e o altíssimo partido A Paz do Coração (Candeia e Cabana). Sua participação foi tão bonita que o público começou a gritar seu nome. "Teresa! Teresa!", repetia o público, fazendo a artista se emocionar novamente. "Eu vou chorar", avisou Teresa...
A presença elegante e luminosa de Marisa Monte - grávida de seis meses - acentuou a magia da noite, iniciando seu set com Volta meu Amor (Manacéa e Áurea Maria). Após uma apoteótica Dança da Solidão (Paulinho da Viola), a cantora entoou samba inédito em sua voz, Sofrimento de Quem Ama (Alberto Lonato), e reviveu Esta Melodia, da forma como havia gravado este belo samba de Jamelão (1913 - 2008) e Budu da Portela no álbum Cor-de-Rosa e Carvão (1994). No bis, Marisa apresentou outro samba de Manacéa, Volta, abrindo caminho para Foi um Rio que Passou em Minha Vida (o samba de Paulinho da Viola que o público já cantara sozinho antes do bis), já com Diogo Nogueira e Teresa Cristina de volta ao palco. Enfim, um show memorável, pontuado por trechos do documentário sobre a Velha Guarda da Portela que chegou, enfim, aos cinemas, viabilizado pelo projeto Natura Musical. Como um rio, a história majestosa da Portela passou pelo Circo através de 23 sambas que guardam mistério em sua nobreza.
Fotos: Luciana Oliveira
Texto: Mauro Ferreira
http://blogdomauroferreira.blogspot.com/
Evento ocorrido na sexta-feira, 29 de agosto de 2008.
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sábado, 2 de agosto de 2008
Suicidal traz o skate de volta ao Circo Voador!
Que o show do Suicidal foi foda, você já deve ter ouvido falar. Mas uma coisa está fazendo diferença na paisagem do Circo desde que Mike Muir e cia testaram as estruturas do palco da lona: a pista de skate no fim da alameda das palmeiras imperiais. A galera montou um quarter de 1,80m e uma rampa de jump e mandou ver durante toda a noite, só parando pra ver o show.
Tudo bem, você quer saber do show. Dá uma olhada no set list (gentilmente cedido pela Míriam e, detalhe, todo autografado!), nas fotos abaixo e nos vídeos (você encontra o show inteiro no youtube) e tente imaginar, porque a parada foi indescritível!
Pra quem acompanhou o trabalho do Suicidal Tendencies, ficou quase 10 anos sem escutar as músicas deles e tem mais de 30 anos, como esse que vos escreve, foi como perceber que o tempo definitivamente é simultâneo. Quando você menos percebe já está cantando todas as músicas e agitando na roda de pogo, no meio da pista. Só aquela dor na lombar que não me deixa arriscar um mosh, mas tá beleza, não sobrou tempo pra reclamações.
O clima é intenso, com Muir correndo de um lado do palco ao outro que nem um louco, com aqueles trocentos quilos embrulhados na indefectível bandana (perguntaram depois os técnicos de som: pra que retorno no meio do palco?). O cara na minha frente com o boné de aba invertida e a caveirona suicida estampada foi o bilhete de volta ao passado. Verdadeira catarse coletiva no Templo Suicida em que se transformou o Circo Voador.
Fotos: Alex Carvalho e Luciana Oliveira
Setlist capturado e emprestado por Mirian Roia
Evento ocorrido no sábado, 02 de agosto de 2008.
Tudo bem, você quer saber do show. Dá uma olhada no set list (gentilmente cedido pela Míriam e, detalhe, todo autografado!), nas fotos abaixo e nos vídeos (você encontra o show inteiro no youtube) e tente imaginar, porque a parada foi indescritível!
Pra quem acompanhou o trabalho do Suicidal Tendencies, ficou quase 10 anos sem escutar as músicas deles e tem mais de 30 anos, como esse que vos escreve, foi como perceber que o tempo definitivamente é simultâneo. Quando você menos percebe já está cantando todas as músicas e agitando na roda de pogo, no meio da pista. Só aquela dor na lombar que não me deixa arriscar um mosh, mas tá beleza, não sobrou tempo pra reclamações.
O clima é intenso, com Muir correndo de um lado do palco ao outro que nem um louco, com aqueles trocentos quilos embrulhados na indefectível bandana (perguntaram depois os técnicos de som: pra que retorno no meio do palco?). O cara na minha frente com o boné de aba invertida e a caveirona suicida estampada foi o bilhete de volta ao passado. Verdadeira catarse coletiva no Templo Suicida em que se transformou o Circo Voador.
Fotos: Alex Carvalho e Luciana Oliveira
Setlist capturado e emprestado por Mirian Roia
Evento ocorrido no sábado, 02 de agosto de 2008.
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sábado, 3 de maio de 2008
"Mais alto, mais alto!"
O rock brasileiro morreu. Quem jogou a pá de cal foi o estado de Pernambuco, há anos na vanguarda do que de melhor se produz na música brasileira, que viveu por anos amarrada ao eixo Rio-São Paulo e suas releituras das releituras das releituras...
Com a projeção obtida com o movimento mangue bit, as bandas do estado puderam mostrar que o Brasil pode fazer uma música que seja dançante, inventiva, genuinamente brasileira e ainda sim seja rock, mas que seja rock também e não rock e só
.
Foi isso que sobrou no Circo Voador no dia 3 de Maio de 2008, no encontro de China (ex-Sheik Tosado) e sua H-Stern Band e Mombojó. Literalmente dividindo o palco, os dois deram uma amostra de que a música lá de cima deixou o sudeste pra trás faz tempo, absorvendo influências que vão do jazz ao metal com a pitada de ginga que o resto do país ainda não conseguiu colocar na mistura.
China abriu os trabalhos com sua música dançante e uma movimentação incansável de palco. Apresentando as canções de seu segundo disco solo, “Simulacro” (produzido pelo “zumbi” Pupillo), o ex-vocalista do Sheik Tosado passeou pelas influências da sua antiga banda vitaminadas com muita Jovem Guarda, bossa e um samba que era um misto de homenagem e deboche. Além das autorais “Um dia lindo de morrer” e “Sem paz”, ainda entraram no repertório “Samba e amor”, de Chico Buarque, e “Você não serve pra mim”, de Roberto Carlos. Aos gritos de "mais alto, mais alto" incendiou a lona, preparando a galera pro que ainda estava por vir.
Emendando um show no outro sem deixar a galera descansar, o Mombojó entrou ainda com China no palco. A resposta do público a cada início de música fazia parecer que era uma banda carioca que estava ali. Acompanhada pela platéia por todo o show, eles trouxeram o repertório de “Nadadenovo” (gravado com recursos vindos das leis de incentivo do estado de Pernambuco) e “Homem-espuma” (já pela gravadora Trama), ambos elogiadíssimos pela imprensa e sucesso entre o público indie de todo o Brasil.
No final, o hit “Deixe-se acreditar” transformou o Circo no verdadeiro “reino da alegria” e mostrou que é possível conquistar um público fiel que vai a shows e compra discos (ou baixa, vá lá) mesmo longe das rádios e programas de domingo. Saí do Circo no sábado com a certeza de que é hora de inverter a mão da cultura nacional e começar a beber na água do nordeste a inspiração para um novo rock Brasil. Lá eles já descobriram o caminho e foram embora. Se demorar, a gente não alcança nunca mais.
Leandro Ravaglia
Evento ocorrido no sábado, 03 de maio de 2008.
Com a projeção obtida com o movimento mangue bit, as bandas do estado puderam mostrar que o Brasil pode fazer uma música que seja dançante, inventiva, genuinamente brasileira e ainda sim seja rock, mas que seja rock também e não rock e só
.
Foi isso que sobrou no Circo Voador no dia 3 de Maio de 2008, no encontro de China (ex-Sheik Tosado) e sua H-Stern Band e Mombojó. Literalmente dividindo o palco, os dois deram uma amostra de que a música lá de cima deixou o sudeste pra trás faz tempo, absorvendo influências que vão do jazz ao metal com a pitada de ginga que o resto do país ainda não conseguiu colocar na mistura.
China abriu os trabalhos com sua música dançante e uma movimentação incansável de palco. Apresentando as canções de seu segundo disco solo, “Simulacro” (produzido pelo “zumbi” Pupillo), o ex-vocalista do Sheik Tosado passeou pelas influências da sua antiga banda vitaminadas com muita Jovem Guarda, bossa e um samba que era um misto de homenagem e deboche. Além das autorais “Um dia lindo de morrer” e “Sem paz”, ainda entraram no repertório “Samba e amor”, de Chico Buarque, e “Você não serve pra mim”, de Roberto Carlos. Aos gritos de "mais alto, mais alto" incendiou a lona, preparando a galera pro que ainda estava por vir.
Emendando um show no outro sem deixar a galera descansar, o Mombojó entrou ainda com China no palco. A resposta do público a cada início de música fazia parecer que era uma banda carioca que estava ali. Acompanhada pela platéia por todo o show, eles trouxeram o repertório de “Nadadenovo” (gravado com recursos vindos das leis de incentivo do estado de Pernambuco) e “Homem-espuma” (já pela gravadora Trama), ambos elogiadíssimos pela imprensa e sucesso entre o público indie de todo o Brasil.
No final, o hit “Deixe-se acreditar” transformou o Circo no verdadeiro “reino da alegria” e mostrou que é possível conquistar um público fiel que vai a shows e compra discos (ou baixa, vá lá) mesmo longe das rádios e programas de domingo. Saí do Circo no sábado com a certeza de que é hora de inverter a mão da cultura nacional e começar a beber na água do nordeste a inspiração para um novo rock Brasil. Lá eles já descobriram o caminho e foram embora. Se demorar, a gente não alcança nunca mais.
Leandro Ravaglia
Evento ocorrido no sábado, 03 de maio de 2008.
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Temporada de DIOGO NOGUEIRA no Verão no Circo 2008
Diogo Nogueira estreou sua temporada no Circo Voador, no dia 14 de janeiro, dentro do projeto Verão no Circo! Mais uma vez, foi comprovado que as férias cariocas são garantia de alegria toda noite. Por isso, o público esqueceu que era segunda-feira e veio se esbaldar na roda de samba promovida pelo cantor, que acaba de lançar o DVD ao vivo.
Teresa Cristina e Mariene de Castro foram as convidadas da primeira noite. A primeira (portelense como Diogo) mostrou músicas de seu mais recente trabalho, o disco Delicada, e dividiu os vocais com o cantor em dois sambas. A segunda convidada usou sua voz potente para mostrar a força da roda de samba da Bahia e, vestida com muitas cores e ostentando uma avançada gravidez, saiu consagrada do palco do Circo.
Antes do show do Diogo, os partideiros do Cacique de Ramos promoveram a roda de samba deles na galeria recém-reformada do Circo Voador. O público se aqueceu devidamente, sambando embaixo das palmeiras do pátio, batendo palma e chegando junto nos refrões!“Minha missão”, samba do pai João Nogueira, deu início a apresentação. Outras músicas de João estiveram presentes no repertório como “Poder da criação”, “Batendo na porta”, e a belíssima “Espelho”. Sambas de Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Zé Rufino e outros bambas também foram interpretados por Diogo, que também cantou o samba enredo que fez para a Portela e parcerias próprias.
Querido no meio do samba, o cantor não recebeu apenas convidados no palco. Sambando o tempo todo, Beth Carvalho ilustrava a platéia com sua presença, chegando a ganhar uma reverência do público do Circo Voador. Daí, foi um pulo para sambas-enredos clássicos. E para encerrar em clima de quero mais, “Vou Festejar”, samba de Neoci, Dida e Jorge Aragão, imortalizado na voz da própria Beth.
Nas outras segundas, Diogo Nogueira recebeu convidados do mesmo calibre, como a cantora Alcione, Marcelo D2 e Moysés Marques. A gafieira que foi a boa das segundas do Verão no Circo 2008 retorna dia 7 de março, prometendo mais surpresas para o público.
Lencinho
Evento ocorrido nas segundas feiras, 14, 21 e 28 de janeiro de 2008.
Teresa Cristina e Mariene de Castro foram as convidadas da primeira noite. A primeira (portelense como Diogo) mostrou músicas de seu mais recente trabalho, o disco Delicada, e dividiu os vocais com o cantor em dois sambas. A segunda convidada usou sua voz potente para mostrar a força da roda de samba da Bahia e, vestida com muitas cores e ostentando uma avançada gravidez, saiu consagrada do palco do Circo.
Antes do show do Diogo, os partideiros do Cacique de Ramos promoveram a roda de samba deles na galeria recém-reformada do Circo Voador. O público se aqueceu devidamente, sambando embaixo das palmeiras do pátio, batendo palma e chegando junto nos refrões!“Minha missão”, samba do pai João Nogueira, deu início a apresentação. Outras músicas de João estiveram presentes no repertório como “Poder da criação”, “Batendo na porta”, e a belíssima “Espelho”. Sambas de Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Zé Rufino e outros bambas também foram interpretados por Diogo, que também cantou o samba enredo que fez para a Portela e parcerias próprias.
Querido no meio do samba, o cantor não recebeu apenas convidados no palco. Sambando o tempo todo, Beth Carvalho ilustrava a platéia com sua presença, chegando a ganhar uma reverência do público do Circo Voador. Daí, foi um pulo para sambas-enredos clássicos. E para encerrar em clima de quero mais, “Vou Festejar”, samba de Neoci, Dida e Jorge Aragão, imortalizado na voz da própria Beth.
Nas outras segundas, Diogo Nogueira recebeu convidados do mesmo calibre, como a cantora Alcione, Marcelo D2 e Moysés Marques. A gafieira que foi a boa das segundas do Verão no Circo 2008 retorna dia 7 de março, prometendo mais surpresas para o público.
Lencinho
Evento ocorrido nas segundas feiras, 14, 21 e 28 de janeiro de 2008.
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